SEGUNDOS
Onde está a âncora do tempo
Que me arrasta sem se deter?
Porque vivo a dor e o sofrimento
De um futuro que não posso prever?
Na história desse antigo mundo
Dissolvo-me nas infinitas horas
Numa vida de poucos segundos
Reduzidos em minha memória
Um futuro que chega veloz
Não o vejo, mas ouço sua voz
No qual cada momento é importante
Vivo num dinamismo cego e alucinante
Terei eu um destino irrevogável?
Um futuro negro ou agradável?
Então que seja ao menos interessante!
Ass.: Márcio Beckman.