LAREIRA
Chamas rubras beijam as pedras nuas
Aquecendo raras e cruas sensações
Olhos perdidos sorvo cenas não vividas
Desejos, lembranças, vívidas emoções
Tapete branco...vinho tinto... violino
Aconchego de teus braços que me enlaçam
Lasso inverno no mais puro enlevo
Fugidio espanto esse tanto querer
Uma escolha extravagante, excitante
A mais obscena luxúria, o mais terno amor
Pedaço escandaloso de liberdade
Lanço os olhos aos olhos do amado
Na confluência do desejo ostensivo
Com a alma rente aos pés eu te procuro
Fruto não colhido desejoso
Dança minha língua em tua boca
No instinto ávido de teu corpo
Inteiramente por mim cavalgado
Amo-te do mais absoluto amor
Eu que nunca soube assim ser amada.
Ana Wagner
(11-06-2007)
6 comentários:
Huummmmm...
nossa! Lareira é duca!
"A mais obscena luxúria, o mais terno amor
Pedaço escandaloso de liberdade"
deliciosamente maravilhoso. clap clap clap
mais uma pérola: "Com a alma rente aos pés eu te procuro"
delícia!!! besos
>
Amiga. O que você escreve é sem palavras. É uma poetisa nata. Deus te
deu esse dom lindo e você está retibuindo com muito fervor. Bjs
Muito lindo Ana!
Muito bonito seu novo poema, Aninha. Admiro muito a sua poesia e gosto do seu jeito.
beijos.
Marco.
Postar um comentário