DESTINO
Sou apenas um homem que chora o seu destino
Não conhecia o impacto doloroso do meu fado.
Eu sou apenas retalho de um cretino e libertino.
Traste envelhecido que relembra o seu passado.
O destino é isso é presente olhando para frente.
O passado é somente uma névoa quase apagada.
É o hoje se projetando para amanhã impaciente.
Numa vida construída e construindo já passada.
O destino não tem espaço de tempo é vencido.
Vencedor dos sentidos é perverso e insensível.
Vence a paixão torpe amor que reluta perdido.
Assim se comporta o destino ele é inexorável.
O maior aliado da dor e sentimento sofredor.
Eu sou um eterno aprendiz do impronunciável.
Lino Soares Quintas Neto
5 de março de 2008.
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