Longa Jornada
Frias tardes enevoadas
uma existência contida
botão de rosa desfolhada
chegada ao ponto de partida
relógio quebrado
estilhaçando as horas
o sol, negra melancolia
esquálido pássaro rastejante
fragmentos de sonhos fugidios
voando nuvens púrpura brilhantes.
Como crer que o todo é nada,
se o tempo da vida é um instante
e é longa, longa a jornada?
Ana Wagner
Frias tardes enevoadas
uma existência contida
botão de rosa desfolhada
chegada ao ponto de partida
relógio quebrado
estilhaçando as horas
o sol, negra melancolia
esquálido pássaro rastejante
fragmentos de sonhos fugidios
voando nuvens púrpura brilhantes.
Como crer que o todo é nada,
se o tempo da vida é um instante
e é longa, longa a jornada?
Ana Wagner
2 comentários:
tudo é tudo...
nada é nada...
nada pode ser tudo...
tudo poder ser nada...
...depende de quem e como se vê...
tudo é avesso de nada!
deixo-te um sorriso, mas um pouco triste...
Lindo poema, Ana! Assim, seguimos na longa jornada. Beijos e ótima semana.
Enviado por Evelyne Furtado
Postar um comentário